sexta-feira, 30 de abril de 2010

PSDB e DEM contra os trabalhadores

Durante mais de 40 anos o DEM (ex-Arena, ex-PFL) mandou e desmandou no Brasil. E os trabalhadores nunca foram beneficiados.
Durante oito anos, o PSDB esteve na presidência da República. E o desemprego aumentou, salários foram arrochados, a aposentadoria ficou mais distante.
Esses dois partidos, postos para fora do poder em 2002, jamais se conformaram com a derrota e agora, às vésperas de uma nova eleição, voltam a atacar os trabalhadores e suas organizações.
No início de abril o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o advogado do PSDB, Ricardo Penteado, anunciaram que vão à Justiça contra o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a CUT e a Força Sindical. O motivo: a participação da ex-ministra Dilma Rousseff num evento organizado pelo Sindicato, com o apoio das duas centrais. Segundo eles, o evento foi organizado com o único objetivo de se contrapor ao lançamento da candidatura do PSDB à presidência da República, que ocorreu no mesmo dia.
Os dois partidos inimigos dos trabalhadores não dizem é que o tal lançamento contou com a cobertura em massa da mídia, que dedicou páginas e páginas ao discurso do candidato do PSDB. Um discurso eleitoreiro, uma demonstração de desespero diante da possibilidade de uma nova derrota. O apoio da mídia ao candidato tucano é tamanho que um colunista do Globo teve a desfaçatez de escrever que o ex-governador de São Paulo era, nas eleições de 2002, o candidato mais preparado. Só se fosse mais preparado para enterrar o Brasil.
Foi o PSDB quem, com sua política de privatização provocou uma das maiores ondas de demissão em massa na história do país. Milhões de trabalhadores não perderam apenas o emprego. Perderam a casa, a família, a auto-estima e até a vida, já que não foram poucos os casos de suicídio ou morte decorrente de infarto e derrame.
Agora, dispostos a qualquer coisa para retornar ao poder, voltam novamente suas baterias de guerra para os trabalhadores. Não nos iludamos: a ameaça de processo contra o Sindicato dos Metalúrgicos e as centrais sindicais é uma tentativa de calar a voz dos trabalhadores e impedir que manifestem livremente sua vontade. Mas o Brasil de hoje é outro e os trabalhadores não vão permitir nem censura, nem retrocesso.

Diretoria do Sinttel-Rio

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